Politica

Sem voto, petistas sindicais não conseguem espaço no governo do Piauí

Sem peso eleitoral, não há rastros de aproveitamento de João de Deus e Magalhães no governo

O PT de origem sindical faz tempo que perdeu terreno na estrutura de poder criada, vejam só, pelo ex-sindicalista Wellington Dias, quatro vezes governador do Piauí e que escolheu como sua vice justamente quem ele sucedeu como presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Regina Sousa, senadora e governadora por ação do colega.

Mas atualmente, não há um só deputado estadual do PT com origem no sindicalismo. Na última eleição, dois expoentes do PT sindicalista, João de Deus Sousa e Cícero Magalhães tiveram votação pífia, amargando distantes suplências.

João de Deus, que foi presidente do Sindicato dos Professores (Sinte-PI) teve 9.976 votos, enquanto Magalhães, ex-presidente do Sindicato dos Comerciários de Teresina, ficou com 9.797 votos. Ficaram como 9º e 10º suplentes.

Na federação que o PT formou com PCdoB e PV, a única candidatura oriunda do sindicalismo com êxito foi a de Elisângela Moura (PCdoB), que com 20.412 votos ficou na terceira suplência e pôde assumir o mandato com a convocação de parlamentares do PT para o secretariado.

Sem peso eleitoral, não há rastros de aproveitamento de João de Deus e Magalhães no governo de Rafael Fonteles, que nomeou outro ex-sindicalista, Evaldo Ciríaco, para cargo de Diretor da Secretaria de Governo.

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