Brasil

Piauí registra a menor taxa de desemprego dos últimos sete anos em 2023, segundo IBGE

Nesta sexta-feira (16/12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou os resultados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referentes ao último trimestre do ano passado. No levantamento, o Piauí revelou a menor taxa de desemprego dos últimos sete anos.

Segundo a pesquisa, o número total de desempregados no Piauí em 2023 aumentou de 142 mil no terceiro trimestre para 148 mil no quarto trimestre. Consequentemente, a taxa de desemprego do estado teve um leve aumento, passando de 9,9% para 10,6%. No entanto, 2023 apresentou uma taxa de desemprego de 9,8%, a mais baixa dos últimos sete anos, de acordo com a ‘série histórica da taxa de desemprego no Piauí’.

A nível nacional, o mercado de trabalho viu um aumento no número de pessoas empregadas, subindo de 99,8 milhões no terceiro trimestre para 100,9 milhões no quarto trimestre, com cerca de 1,146 milhão de pessoas encontrando novas ocupações. A taxa de desemprego no país caiu de 7,7% no terceiro trimestre de 2023 para 7,4% no quarto.

De acordo com o IBGE, em termos quantitativos, o desemprego no Brasil diminuiu de 8,316 milhões de pessoas no terceiro trimestre para 8,082 milhões no quarto, uma redução de 234 mil pessoas. Os estados com as maiores taxas de desemprego no quarto trimestre foram Pernambuco, com 13,4%, e Bahia, com 13,2%, enquanto as menores taxas de desemprego foram registradas em Mato Grosso, com 3,3%, e Rondônia, com 3,2%.

Ocupação no mercado de trabalho piauiense caiu 4,5% no quarto trimestre de 2023. Segundo a PNAD Contínua do IBGE, no quarto trimestre de 2023, o mercado de trabalho no Piauí contava com 1,241 milhão de pessoas ocupadas, uma queda de 58 mil pessoas (-4,5%) em comparação com o trimestre anterior, quando 1,299 milhão de piauienses estavam empregados.

As áreas econômicas que apresentaram os maiores declínios de ocupação no estado foram: informação e comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com uma redução de 20 mil pessoas (-17,7%); agropecuária, com uma diminuição de 24 mil pessoas (-14%); indústria, com uma queda de 14 mil pessoas (-14,1%); e serviços domésticos, com uma perda de 10 mil pessoas (-10,2%).

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo