A notícia de que o Piauí registra terceira morte por dengue em 2025 reacende o alerta das autoridades de saúde e da população sobre os perigos causados pela proliferação do mosquito Aedes aegypti. O estado já vinha monitorando a evolução da doença desde janeiro, mas com a confirmação de mais uma vítima fatal, o clima de atenção se intensifica. A vítima mais recente foi um idoso de 65 anos, morador da cidade de Nazaré do Piauí, que apresentava histórico de problemas cardíacos. Ele ficou internado em Floriano, mas não resistiu às complicações geradas pela doença, o que evidencia o alto risco para pessoas com comorbidades.
O fato de que o Piauí registra terceira morte por dengue em 2025 mesmo diante da redução do número de casos levanta questionamentos sobre a eficácia das ações preventivas e o grau de atenção da população. Embora os dados da Secretaria de Saúde apontem uma queda superior a 50% nos registros comparados ao mesmo período do ano passado, a severidade de alguns quadros clínicos e a demora na busca por atendimento médico são fatores que podem estar contribuindo para o agravamento dos casos. A letalidade da dengue, ainda que estatisticamente baixa, representa uma ameaça real, especialmente em regiões com infraestrutura de saúde mais limitada.
O município de Nazaré do Piauí aparece agora como uma área de atenção prioritária. Depois de registrar a primeira morte por dengue em 2025 — de uma criança de 12 anos — e agora confirmar a terceira vítima fatal, o local passa a ser monitorado de maneira mais intensa pelas equipes da Fundação Municipal de Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. Essa reincidência evidencia que, apesar da queda no número de casos no estado, algumas regiões estão vivenciando surtos localizados com alto grau de periculosidade. Isso torna a mobilização comunitária e governamental ainda mais urgente.
Quando o Piauí registra terceira morte por dengue em 2025, o impacto vai além do número. Cada vida perdida expõe fragilidades no sistema público de saúde, nos hábitos preventivos da população e até na comunicação de risco. Muitos ainda ignoram os sinais da doença e subestimam os riscos que a dengue representa. Febre alta, dores nas articulações, náuseas e manchas vermelhas são sintomas que, se negligenciados, podem evoluir para quadros hemorrágicos ou síndromes graves. A falta de testagem rápida e atendimento adequado em algumas regiões também contribui para o agravamento dos casos.
Em resposta à situação de que o Piauí registra terceira morte por dengue em 2025, as autoridades estão reforçando ações emergenciais. Estão previstas intensificações das campanhas educativas, visitas domiciliares para identificar focos do mosquito e aplicação de inseticida com o uso de carros fumacê. Além disso, agentes de endemias estão sendo remanejados para regiões com maior incidência da doença, em uma tentativa de evitar que o número de vítimas fatais aumente. As escolas públicas também estão sendo envolvidas nas campanhas, promovendo palestras e mutirões de limpeza nos arredores.
A confirmação de que o Piauí registra terceira morte por dengue em 2025 também levanta discussões sobre políticas públicas a longo prazo. Especialistas defendem que o combate ao Aedes aegypti deve ir além das ações pontuais em momentos de surto. É necessário implementar soluções permanentes, como saneamento básico adequado, controle de lixo e urbanização de áreas de risco. Enquanto houver criadouros expostos e água parada, o mosquito continuará a se reproduzir e a colocar vidas em risco. A solução exige articulação entre saúde, educação, meio ambiente e infraestrutura urbana.
A população também tem papel decisivo neste cenário onde o Piauí registra terceira morte por dengue em 2025. O cuidado diário com os ambientes domésticos, a eliminação de recipientes com água acumulada e a vigilância sobre terrenos baldios são atitudes simples que, se feitas coletivamente, podem reduzir significativamente a infestação. Mais do que esperar ações do governo, é fundamental que cada cidadão compreenda que prevenir a dengue começa dentro de casa. Além disso, ao identificar sintomas da doença, a recomendação é procurar imediatamente uma unidade de saúde.
Enquanto o Piauí registra terceira morte por dengue em 2025, o desafio que se impõe é mobilizar toda a sociedade para impedir novas perdas. A dengue, embora muitas vezes tratada como doença sazonal, já demonstrou sua capacidade de impactar profundamente comunidades inteiras. O momento é de reforçar a prevenção, ampliar a conscientização e, acima de tudo, não permitir que mais vidas sejam ceifadas por uma doença evitável. A saúde pública depende da colaboração entre governo e população, e é essa união que fará a diferença nos próximos meses.
Autor: Vladimir Shestakov